Nosso Sonhos
- Thaís Almeida
- 24 de jul.
- 1 min de leitura
Nadinha é tão nosso quanto os nossos sonhos. Se há um ano tivessem me dito que eu estaria vivendo o que tô vivendo hoje, certamente eu não acreditaria. E talvez tenha sido necessário viver tudo como foi, pra chegar aqui com mais gratidão e consciência das coisas.
A gente é mesmo um amontoado de tudo. De erros e acertos, vontades e medos, renúncias, desejos, recomeços e tudo isso é insumo.
Talvez meu jeito de olhar pra vida faça de mim exatamente quem eu sou. Talvez o mesmo olhar já tenha feito gente ir embora, mas também tenha feito gente ficar. Não dá pra saber.
O que importa é o que se forma no fim: essa gotinha de essência que escorre quando a bagagem é exprimida. Isso é legado. Não se explica, não se pauta, mas se sente, como um aroma que fica no ar.
Hoje, no romper da aurora de um sonho antigo se realizando, nesse reencontro com algo que só tava dormindo, esperando eu me acordar, eu repito: nadinha é tão nosso quanto os nossos sonhos. E por mais difícil que pareça, por eles, vale a pena caminhar.
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